O presidente do BCP, Miguel Maya, defendeu hoje que as sucursais de instituições financeiras em Portugal também devem pagar para o Fundo de Resolução nacional, considerando que há atualmente uma grande desvantagem competitiva para os bancos portugueses.
O BCP tem sido crítico para com os custos do Fundo de Resolução português, que são elevados sobretudo com BES/Novo Banco, e tem defendido por várias vezes uma solução mais equilibrada. Em 2017, o BCP pôs mesmo uma ação na justiça para clarificar a questão legal das garantias prestadas pelo Fundo de Resolução à Lone Star, que atualmente é dona de 75% do Novo Banco.
Em declarações aos jornalistas, à margem de uma conferência sobre banca no polo da Universidade Nova em Carcavelos, Miguel Maya defendeu hoje que "uma solução mais equilibrada é que todas as entidades que de alguma forma trabalham com clientes sediados em Portugal suportem a contribuição para este Fundo de Resolução e não apenas as que têm sede em Portugal".