O Facebook, Twitter e Google estão a ser fortemente criticados pela forma como trataram o vídeo transmitido em direto do ataque a mesquita na Nova Zelândia que acabou por ser amplamente partilhado nas redes sociais
Horas após o ataque, cópias do vídeo ainda estavam disponíveis no YouTube, no Facebook e no Twitter da Alphabet Inc, bem como no Instagram e no WhatsApp do Facebook.
Os senadores democratas dos EUA, Cory Booker e Mark Warner, criticaram as empresas por serem muito lentas em eliminar qualquer rasto das imagens.
"As empresas de tecnologia têm a responsabilidade de fazer a coisa moralmente certa. Não importa os lucros", disse Booker.
"É inaceitável, nunca deveria ter acontecido, e deveria ter sido removido com muito mais rapidez", acrescenta ainda alegando que este tipo de conteúdo de ódio não pode ser permitido.
A Warner destacou a velocidade e a forma como o material foi compartilhado.
"A disseminação rápida e em larga escala deste conteúdo de ódio - transmitido ao vivo no Facebook, carregado no YouTube e amplificado no Reddit - mostra com que facilidade as maiores plataformas ainda podem ser mal utilizadas", disse a Warner num comunicado.
O Facebook, Twitter e YouTube disseram que estavam a tomar medidas para remover os vídeos.
"A polícia alertou-nos para um vídeo no Facebook logo após o início da transmissão ao vivo e removemos rapidamente as contas do Facebook e do Instagram do atirador, bem como o vídeo", twittou o Facebook.
"Também estamos a remover qualquer elogio ou apoio ao crime e ao atirador ou atiradores à medida que vamos tendo conhecimento", acrescenta a rede social.