O ex-presidente brasileiro Michel Temer foi esta terça-feira novamente constituído arguido, desta feita pelos crimes de formação de bando e obstrução à Justiça.
Nesta ação, Temer é acusado de ter incentivado o empresário Joesley Batista a comprar o silêncio de testemunhas, de um promotor e de juízes para ocultar um esquema de corrupção que supostamente o envolveria.
Joesley gravou a conversa e divulgou-a em 2017, dando origem a duas denúncias formuladas pelo então procurador-Geral da República, Rodrigo Janot, que foram bloqueadas pelo Congresso devido à imunidade presidencial.
Desde que Temer deixou a presidência, essas e outras ações que estavam suspensas na Justiça foram reiniciadas e ele já foi constituído arguido em seis processos por corrupção, tendo chegado a ser detido, há dois meses, por desvios na central nuclear Angra III, no Rio de Janeiro.