O presidente venezuelano, Nicolás Maduro, e importantes figuras militares fizeram esta quinta-feira uma marcha para mostrar o apoio das Forças Armadas, procurando dessa forma rejeitar as alegações dos Estados Unidos e da oposição de que o alto comando das Forças Armadas estava preparado para atacá-lo.
Maduro marchou com o ministro da Defesa, Vladimir Padrino, e pelo chefe de operações militares Remigio Ceballos, a seu lado. O presidente venezuelano afirma que as forças armadas estão "unidas, coesas e subordinadas ao seu mandato constitucional".
Esta marcha acontece dois dias depois do líder da oposição Juan Guaidó ter apelado aos venezuelanos para que se juntassem a si e retirassem o "usurpador" do poder.
Atualmente vive-se, naquele país, um impasse político em que Guaidó e Maduro medem forças. O atual presidente venezuelano garante que tem o apoio militar, já a oposição, Guaidó garante que o apoio militar está do seu lado.
Juan Guaidó é reconhecido como chefe de Estado legítimo da Venezuela pelos Estados Unidos, União Europeia e outros países. Já Maduro conta com o apoio de países como Rússia, China e Cuba.
Os últimos dados contavam já com a morte de quatro pessoas vítimas dos protestos dos últimos dias.