Agenor abancou em Portugal há uns 30 anos.
Brasileiro do sertão nordestino, ganha a vida a fazer de tudo - trolha, moço de recados, empregado de mesa. Sessentão, ostenta olho azul em tez crioula. É abstémio empedernido. Sempre ensimesmado, carranca franzida, ninguém consegue penetrar na misteriosa biografia do homem. Não fala de família, nem de mulher nem de filhos. Só quando puxam por ele é que abre um sorriso. "Nasci entre o Pernambuco e o Ceará!" E por aqui ...