O comando-geral da GNR vai começar um curso de formação de trânsito com apenas 16 alunos, quando abriram 45 vagas para esta formação. O anterior curso, que está a decorrer neste momento na Escola da Guarda, em Queluz, abriu 90 vagas mas só tem metade dos alunos (45).
O CM sabe que o alarme dentro da estrutura de Comando da GNR é real com esta situação. Existe a noção de que a vertente de trânsito, dividida atualmente pela Unidade Nacional de Trânsito e pelos destacamentos de trânsito dos Comandos Territoriais, já deixou de ser atrativa para os militares.
A pouca adesão às 90 vagas abertas em novembro, levou a GNR a dividir a formação em duas. "A GNR tem procurado não prejudicar o dispositivo territorial na seleção de candidatos", concluiu fonte oficial.
Nova Unidade de socorro mais apelativa
Para a Associação Nacional de Sargentos da GNR, a valência de trânsito "deixou de ser proativa, fiscalizadora e passou a ser reativa". "Existe um destratar da valência, por via da falta de meios, recursos humanos e falta de formação", disse ao CM José Lopes. Para o líder associativo, existe um "maior chamamento dos militares à nova Unidade de Emergência de Proteção e Socorro (UEPS), principalmente pela compensação monetária".