Duas semanas depois de ter surgido um surto de gastrenterite (doença infetocontagiosa) na Escola Prática da GNR, em Portalegre, afetando os 250 alunos do curso de formação de guardas, o comando desta força de segurança ainda não identificou o que está a infetar os futuros guardas. Fonte oficial confirmou ao
CM que estão a aparecer mais casos.
O surto surgiu a 22 de outubro, e até obrigou a suspender as aulas. Oficialmente, a GNR comprometeu-se a desinfestar todas as instalações da Escola de Portalegre onde decorrem atividades letivas (salas, ginásios, refeitórios e casas de banho), assegurando que as aulas começaram depois de tudo estar em condições.
No entanto, no final da semana passada, voltaram a aparecer novos casos de gastrenterite. Vómitos, diarreia e tonturas foram sentidos por alguns alunos, levando à necessidade de exames médicos.
Fonte oficial da GNR negou ao
CM que estejam, neste momento, 40 alunos de baixa. "É possível que esse número de alunos tenha sido assistido, mas, neste momento, não há alunos de baixa", explicou.
A mesma fonte diz que na próxima semana, "serão reforçadas noções de higiene aos alunos".
José Lopes, presidente da Associação Nacional de Sargentos da GNR, denuncia "a falta de condições do polo da Escola da GNR de Portalegre, que tem caráter provisório há 20 anos". "Telhados podres e edifícios húmidos, contribuem para a degradação pedagógica", concluiu.