Um trabalhador com um salário médio e sem filhos recebeu em Portugal, em 2018, em média, 73,4% do valor bruto que lhe foi pago, um valor ligeiramente superior ao de 2017 (72,5%).
Dados divulgados esta quinta-feira pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) no relatório "Taxing wages 2019" mostram que os impostos e as contribuições para a segurança social absorveram, em média, 26,6% do salário bruto dos portugueses em 2018, tendo em conta um trabalhador com salário médio e sem filhos (27,5% em 2017).
Apesar da descida, aqueles 26,6% colocam Portugal acima da média da OCDE, onde os impostos e contribuições para a segurança social representaram no ano passado 25,5% daquilo que recebeu o trabalhador solteiro, sem filhos e com um salário médio.